sábado, 22 de março de 2014
OPINIÃO - ANO XX - Nº 216 - MARÇO 2014
Crianças
e a Vida antes da Vida
Pesquisadora da Universidade de Boston
publica estudo sugerindo que crianças demonstram um forte senso de que existiam
antes de serem concebidas.
Imortalidade
e preexistência
Embora a noção da sobrevivência do espírito
após a morte seja um conceito teológico hígido dentro do cristianismo, a ideia
da preexistência espiritual é rejeitada pelas religiões cristãs. Esta última
hipótese até foi sustentada por Pais da Igreja como Plotino, Orígenes e outros
neoplatônicos do Século III da era cristã. Terminou, contudo, sendo
sumariamente eliminada pela Igreja de Roma, em sucessivos concílios.
Igualmente, nunca foi aceita pelas Igrejas Reformadas. Assim, o cristianismo,
de forma praticamente unânime, prega que Deus cria o corpo e a alma
simultaneamente. Por isso mesmo, não se pode atribuir uma influência cultural à
noção encontrada em crianças sobre a existência nelas de alguma forma de
consciência, sentimentos e desejos antes da concepção e nascimento.
Em contrapartida, recente estudo publicado
pela equipe da doutora Natalie Emmons,
da Universidade de Boston, na revista científica Child Development, sugere que crianças, tanto aquelas educadas em
ambiente cristão, como na cultura indígena, demonstram claras intuições da
existência de sentimentos e emoções que antecedem a vida física. Estaríamos
diante de um conhecimento intuitivo, sem qualquer conotação cultural? A
conclusão do estudo é nesse sentido.
A
pesquisa

A equipe conclui o trabalho afirmando que há
nas crianças um sentimento de que elas de alguma forma viviam antes de seus
corpos existirem e que isso corresponderia a um “padrão cognitivo universal”,
presente no ser humano, independente de cultura, raça ou religião, embora possa
desaparecer na idade adulta.
Para saber mais:
Acesse o site onde o histórico e a
metodologia da pesquisa estão detalhados:
Intuição
x Cultura
Versasse a pesquisa da Universidade de Boston
sobre crença em Deus ou na sobrevivência do espírito após a morte, caberia a
hipótese de que os resultados fossem “contaminados” por noções culturais.
Crianças, desde a mais tenra idade, são suscetíveis a incorporar crenças e
costumes familiares ou de seu entorno social. Mas o estudo tinha como foco um
princípio ainda pouco aceito no Ocidente. Tanto a população urbana do Equador,
arraigadamente católica, como a cultura indígena do interior do país, não têm
entre suas crenças a de que a consciência individual preexista à vida
biológica. Esse dado dá maior credibilidade à pesquisa e, por outro lado,
sustenta a conclusão de que as respostas fornecidas pelas crianças são
intuitivas.
A intuição é uma forma de conhecimento. Para
Einstein, ela é o único caminho para o conhecimento das leis do universo. É
possível que as grandes descobertas e invenções que mudaram a história da
Humanidade tenham se originado de intuições, só posteriormente racionalizadas e
submetidas ao chamado processo lógico de conhecimento.
Mesmo concordando com Einstein ou com Bergson
acerca da importância da intuição, é de se convir que a cultura dos povos é
tecida por múltiplos fios ligados a interesses sociais, econômicos, religiosos
e políticos. De tal forma se alinhavam e se organizam esses interesses que,
facilmente, acabam por sufocar intuições e obscurecer aquilo que filósofos
idealistas denominam conhecimentos inatos. A pesquisa aqui comentada
classificou a noção da preexistência da consciência como um possível
conhecimento inato obscurecido por fatores culturais ligados a crenças
religiosas ou ao materialismo. Dogmas religiosos, assim como os ideológicos e
políticos, terminam por engessar o conhecimento e a ciência de um tempo.
Felizmente, no próprio meio acadêmico, têm se
aberto janelas para a adoção de novos paradigmas de conhecimento que rompem com
o reducionismo materialista, ali ainda dominante. Seriam sinais precursores de
uma nova era, a Era do Espírito, a iluminar a próxima fase da cultura humana? (A Redação).
Valores,
Princípios e Ideais
“Não abrirei mão dos valores, princípios e
ideais
que forjaram o que sou”.
Ministro
Arthur Chioro (do discurso de posse
no Ministério da Saúde).

Toda a visão social e política do
espiritismo, no entanto, tem como base sólida uma filosofia que, partindo da
realidade do espírito como consciência individual, pugna pelo progresso do ser
e da coletividade fundamentado em uma ética de validade universal. Nesta,
valores como democracia, transparência, justiça, liberdade, igualdade e
fraternidade são tidos como bens soberanos e inegociáveis. O bem comum, a felicidade geral da nação,
nessa perspectiva, tornam-se objetivos centrais de toda a atuação política e
administrativa dos agentes detentores do poder estatal.
Por isso mesmo, sempre que um espírita, que
não o seja meramente de fachada, mas por convicção e por vivência individual e
social, assume posição de destaque no cenário da política e da administração
pública, não é o espiritismo, mas a sociedade como um todo, que tem motivos
para se regozijar.
O novo Ministro da Saúde do Brasil, Doutor
Ademar Arthur Chioro dos Reis, traz em sua biografia familiar e social a marca
da autenticidade espírita. Nascido de família espírita, engajou-se no movimento
kardecista desde sua infância. Foi líder de mocidade, dirigente de seu centro
espírita, teve e tem destacada atuação no campo da cultura espírita. No âmbito
da Confederação Espírita Pan-Americana, entidade da qual foi vice-presidente
por largo período, encontrou o terreno ideal para trabalhar com ideias
inovadoras. Ali, vem se destacando graças a uma fecunda contribuição ao projeto
permanente de atualização do espiritismo. Atualizar, para ele e para a CEPA,
significa manter o grande projeto kardeciano em plena sintonia e em aberta
colaboração com todos os movimentos culturais, políticos, sociais e científicos
que se movam a partir de ideais de progresso e humanismo, visando à felicidade
do ser humano.
Quem acompanhou seu discurso de posse no
Ministério da Saúde -
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/fevereiro/03/DISCURSO-DE-POSSE-CHIORO.pdf
- pôde sentir o profundo idealismo desse jovem médico e a centralidade de suas
preocupações com temas de candente atualidade como: prevenção à mortalidade
infantil e materna; combate ao câncer, à AIDS, à dengue, ao tabagismo, às
drogas ilícitas; tratamento e assistência aos doentes psiquiátricos, e tantos
outros desafios de sua área, neste país tão gigantesco e com tantas carências
no campo da saúde pública. Quem, no entanto, conhece pessoalmente, o novo
Ministro da Saúde, como é o caso de seus parceiros espíritas ligados à CEPA e à
CEPABrasil, sabe de seu efetivo dinamismo e da permanente concretude de suas
ações no sentido daquilo que ele classifica como seu compromisso “radical” em
defesa da vida e da dignidade do ser
humano. Como assinalou em seu pronunciamento, “viver com saúde e liberdade, ser
protagonista de nossas próprias vidas é um direito de cada um de nós,
independente de cor, sexo, orientação sexual, ser portador de deficiência, de
transtorno mental, ou qualquer outra situação. Simplesmente porque somos seres
humanos, somos cidadãos”.
Numa cultura onde nem sempre o discurso
corresponde às reais intenções, poderá a maioria da população entender essas
palavras como meramente protocolares do novo Ministro Arthur Chioro. Para quem,
no entanto, como nós, conhece a alma e o coração do amigo e irmão Ademar, fica
a convicção de que ele, no elevado cargo a que foi guindado, realmente, jamais
abrirá mão dos valores, princípios e ideais que forjaram aquilo que ele é.
Atuar em setor da política e da administração
pública de tamanha abrangência, como o é aquele em cuja titularidade foi
investido nosso Ademar, implica, necessariamente, em adequar-se a projetos que
extrapolam o mero idealismo pessoal. A adesão a um projeto político e
administrativo pressupõe o comprometimento com um plano governamental onde
decisões pessoais necessitam submeter-se a instâncias situadas fora do estrito
campo individual. Mesmo assim, a condição de ministro de governo, justamente de
um setor que envolve necessidades vitais do cidadão e das comunidades, oferece
ao agente público uma oportunidade ímpar para o exercício daquelas qualidades
inscritas no seu personalíssimo patrimônio intelectual e moral. Isso, sem
dúvida, faz a diferença tratando-se de um personagem com as qualidades do novo
Ministro da Saúde, já testadas em outros cargos ocupados e testemunhadas por
todos quantos com ele pessoalmente e familiarmente conviveram, em especial seus
amigos e companheiros espíritas.
No
exercício do elevado cargo que esse companheiro acaba de assumir, onde, sem
poder fazer tudo o que idealiza e deseja, terá de eleger prioridades e escolher
opções politicamente adequadas, devem acompanhá-lo o apoio e as vibrações de
todos os homens e mulheres de bem, e, particularmente, da comunidade espírita
do Brasil.
O novo Ministro da Saúde traz em sua
biografia familiar e social
a marca da autenticidade espírita.
Barbárie
e civilização
Tem coisas que a gente entende, mas não pode
justificar. Talvez uma boa forma de distinguir civilização de barbárie venha
daí. Ou seja: o ser civilizado é capaz de entender os atos de barbárie.
Entretanto, diante dos valores coletivamente conquistados e individualmente
introjetados, não há como justificá-los.
Este início de ano, no Brasil, tem se
caracterizado por alguns exemplos bastante significativos desse embate entre
civilização e barbárie. No Rio de Janeiro, um garoto de 15 anos ao ser apanhado
por populares numa tentativa de assalto, foi amarrado a um poste, sem roupa, e
ali deixado por várias horas. A notícia correu o país e, logo, logo, em vários
outros pontos, aconteceram cenas semelhantes: suspeitos de roubos foram
linchados por populares que se dizem cansados da impunidade com que são
tratados presumíveis delinquentes que infestam nossas cidades.
Justiceiros
e vândalos
Há alguns sinais de que o estado de barbárie
tenta se sobrepor ao estado de Direito.
Sem mostrar o rosto, representantes de grupos organizados de “justiceiros” já
dão entrevistas detalhando seu “modus operandi” para o cumprimento sumário da
“justiça” que dizem não ser feita pelo Estado. De outra parte, na onda de
manifestações democráticas que reclamam legítimos direitos ainda sonegados à
maioria dos cidadãos do país, vândalos destroem o patrimônio público e privado
e atentam contra a vida de inocentes, como foi o caso recente que matou um
cinegrafista da TV Bandeirantes. Com esse episódio, inclusive, começam a se
levantar dados apontando para a existência de grupos organizados que aliciam e
remuneram pessoas, com o único intuito de espalhar o terror e a destruição.
Nesse caso, não dá sequer para entender, muito menos para justificar.
Ontem e
hoje
Não faltam, diante de episódios como os que
estamos a assistir, vozes pregando a iminência do caos. “Nunca houve tanta
violência”, dizem. “Nunca o ser humano foi tão mau”, apregoam. Um retrospecto,
por menos aprofundado que seja, da História, mostra que não é bem assim. Não é
por outra razão que se qualificam como “medievais” procedimentos que o Estado
ou a religião adotavam como regras contra o indivíduo, há não mais de 300, 400
ou 500 anos atrás. Não por outro motivo, classificamos como “bárbaras” as
relações familiares ou sociais, vigentes em eras mais recuadas de nosso
processo evolutivo. O reconhecimento dos atributos de “cidadania” é coisa muito
recente, na nossa civilização. Pessoas com algumas dezenas de anos de vida,
como é o meu caso, viveram, todos e sem exceção, tempos de muito mais injustiça
produzida pelo Estado, pela sociedade, pelas famílias e pelos indivíduos, do
que nos tempos de hoje.
Progresso
é lei
À luz do espiritismo, progresso é lei. O
simples reconhecimento dos direitos individuais e sua institucionalização nos
estatutos legais dos países democráticos, como o nosso, representam avanços
morais de relevante significado. São conquistas do Espírito na sua saga em
busca da justiça, da felicidade, da harmonia social e da paz para todos. É
preciso, porém, acreditar na capacidade de os entes sociais que nós próprios
integramos se organizarem politicamente e darem cumprimento aos sentimentos de
justiça que gritam na alma de cada um. Transformar esses genuínos sentimentos
em atos individuais de punição ao infrator – a chamada “justiça pelas próprias
mãos” – é transmudá-los em atos de abjeta vingança, compatíveis com a barbárie
e em sentido oposto à civilização. Aplaudir os que assim fazem é igualar-se a
eles, engrossando o caudal de insanidades, incompatíveis com os avanços já obtidos.
É preciso, hoje, dar ao tempo o tempo que nós próprios, ontem, desperdiçamos.
A
Questão das Biografias
Eugenio Lara - Editor do PENSE - Pensamento Social Espírita
[www.viasantos.com/pense], membro-fundador do Centro de Pesquisa e Documentação
Espírita (CPDoc) e autor do livro Breve Ensaio Sobre o Humanismo Espírita.
E-mail: eugenlara@hotmail.com/.
A polêmica acerca da regulamentação para
publicação de biografias autorizadas e não-autorizadas vem se arrastando há
anos no Brasil e a cada dia ganha novas nuances. Trata-se de uma questão que
interessa diretamente aos espíritas porque, desde que o Espiritismo foi
fundado, é tradição no meio espírita a produção de biografias.
O escritor francês Henri Sausse (1851-1928),
primeiro biógrafo do pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais
conhecido como Allan Kardec, foi um dos pioneiros.
De lá para cá, mais e mais biografias vem
sendo publicadas. No Brasil, pode-se dizer que possuímos uma tradição espírita
no campo biográfico. Carlos Imbassahy, Sylvio de Britto Soares, Antonio de
Sousa Lucena, Paulo Alves Godoy, Herculano Pires, Eduardo Carvalho Monteiro,
Jorge Rizzini, Zeus Wantuil etc. etc. e tantos outros nos dias atuais,
contribuíram e contribuem para a construção de uma cultura espírita biográfica
no Brasil. Os franceses Gaston Luce e André Moreil se destacam nesse campo,
assim como Jon Aizpúrua, na Venezuela e Humberto Mariotti, na Argentina. O
jornalista Marcel Souto Maior, que não é espírita, vem também se sobressaindo
nesse gênero, pela publicação das excelentes biografias de Allan Kardec e Chico
Xavier.
A biografia é um gênero literário que vem
ganhando espaço graças à cultura do espetáculo, do culto às celebridades. O
volume de biografias escritas nas últimas décadas é incalculável. Nunca houve
tantos ghost-writers, nunca se
produziu tanta biografia, ainda considerada gênero menor pelos críticos
literários e desprezada por historiadores, que a veem mais como literatura do
que como fonte histórica fidedigna.
Graças aos jornalistas e à qualidade de suas
pesquisas, a biografia hoje vem conquistando no Brasil seu lugar merecido, que
lhe concede o status de obra maior, equiparada a outras formas consagradas da
Literatura e a estudos sérios na área da História e da Comunicação.
Esse rico processo criativo pode ser
interrompido, jogando assim o gênero biográfico para as calendas, se não for
aprovado o Projeto de Lei 393/11, em trâmite na Câmara, que define a plena
liberdade de expressão para elaboração e publicação de biografias, sem
autorização prévia, sejam de qual natureza for.
Por incrível que pareça, artistas célebres e
consagrados que sempre lutaram pela liberdade (“é proibido proibir”, “a
imaginação no poder”), pelos direitos civis, agora se voltam contra esses
mesmos ideais, em nome da preservação absoluta da privacidade, como se fossem
seres especiais, acima do bem e do mal. Apegam-se ao prolixo e aberrante artigo
20 do Código Civil, que prevê censura prévia a biografias ofensivas à honra e
privacidade do biografado, um dos muitos legados perniciosos do governo
Fernando Henrique Cardoso, que sancionou essa lei esdrúxula em 10 de janeiro de
2002. Tal lei contraria frontalmente o artigo 5, alínea IX da Constituição
Federal de 1988, que prevê plena liberdade de expressão: “é livre a expressão
da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença”.
Chico Buarque, Erasmo Carlos, Caetano Veloso,
Djavan, Gilberto Gil, Jorge Mautner se uniram a Roberto Carlos no Grupo Procure
Saber, liderado pela empresária e promoter Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano,
para defender direitos autorais e combater a publicação de biografias
não-autorizadas. O grupo rachou, não resistiu à pressão da imprensa e das redes
sociais. Roberto se retirou. Erasmo saiu como entrou, mais na onda do amigo e
Chico Buarque, permanece em cima do muro. Jorge Mautner e Djavan, sem se
preocupar tanto assim com a privacidade, desejam mesmo é que o biografado
receba uma polpuda porcentagem da venda de biografias.
Se de um lado esse episódio patético
demonstra que nossos ídolos são apenas pessoas e que têm todo o direito de
assumir posicionamentos mesquinhos e medíocres, por outro lado, traz à tona a
questão da liberdade de expressão, condição maior da liberdade de pensamento e
de consciência.
No Espiritismo, liberdade de pensamento é
ingrediente imprescindível ao progresso intelecto-moral, sem o qual,
permaneceríamos indefinidamente no reino da barbárie. Todo e qualquer obstáculo
à liberdade de expressão, de consciência, é um golpe contra a cultura, o
conhecimento e liberdades civis, é falta de caridade e de tolerância. Segundo a
Filosofia Espírita “a liberdade de consciência é uma das características da
verdadeira civilização e do progresso”. (Allan Kardec - O Livro dos Espíritos, q. 837).
Qualquer obstáculo à liberdade de expressão,
ao progresso, deve ser repelido e, portanto, os espíritas devem se somar a essa
luta e apoiar, individualmente ou através de suas instituições, esse Projeto de
Lei, que define critérios claros para a publicação de biografias, evitando a
censura prévia e garantindo assim a liberdade de expressão.
Reinício
das Atividades do CCEPA
Na tarde do dia 12 de março, reiniciam as
atividades dos Grupos de Estudos Doutrinários que se reúnem às quartas-feiras à
tarde (15 horas) para estudos regulares de Doutrina Espírita, na sede do Centro
Cultural Espírita de Porto Alegre. As atividades estiveram suspensas no período
de férias de verão de janeiro e fevereiro.
Também, a partir deste mês de março, voltam à
plena atividade as reuniões das sextas-feiras, às 15h, tendo por objeto o estudo analítico de O Livro dos Espíritos,
examinado e debatido questão por questão, sempre num enfoque atualizado e
livre-pensador. Este grupo é aberto também a visitantes.
A partir de abril, retornará programação de
palestras públicas, uma vez por mês, nas quartas-feiras, no horário dos grupos
de estudos.
Educação,
Espiritualidade e Transformação Social
A
Associação Brasileira de Pedagogia Espírita (ABPE) está convidando para o 2º
Congresso Internacional de Educação e Espiritualidade e o 5º Congresso Brasileiro de Pedagogia
Espírita, eventos que terão lugar de 17 a 20 de abril, no Centro de
Convenções Rebouças, em São Paulo.
O tema central é “Educação, Espiritualidade e
Transformação Social”, contando com a presença de expositores nacionais e
internacionais.
A abertura será a peça “Gandhi, um líder
servidor” com João Signorelli, sendo, a seguir debatidos temas como
“Espiritualidade e Educação para a Paz”, “Espiritualidade e Educação na
Universidade”, “Pensamento Social Espírita”, assim como se analisará a
contribuição das ideias de educadores e filósofos como Rousseau, Pestalozzi,
Comenius, Paulo Freire, Rudolf Steiner e outros luminares do pensamento sobre o
tema.
Para a pedagoga Dora Incontri, da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita, que
está à frente da realização desse importante evento, “o resgate da
espiritualidade na Educação deve ser pensado no contexto da sociedade
contemporânea, com suas injustiças, intolerâncias e exclusões, de que a escola
tradicional faz parte com seu sistema formatador de consciências”. Segundo
Dora, “não podemos aderir a uma suposta espiritualidade que favoreça a
alienação dos prementes problemas sociais que assolam o planeta e se encaminhe
pelo obscurantismo fanático e intolerante”. Assim, o evento de abril, no Centro
de Convenções Rebouças, estará em busca de respostas a esta fundamental
indagação:
Como fazer uma educação que contemple o ser
em sua integralidade, proporcionando-lhe ao mesmo tempo a oportunidade de
transcendência e a ação transformadora do mundo?
Para mais informações: Telefone (11)
2537 8973, ou pelo e-mail: congresso@pampedia.com.br/ ou, ainda, através do
site: www.educacaoespiritualidade.com/
O médium católico
Sobre
o médium Pedro Siqueira (coluna Opinião em Tópicos da última edição), já o vi
em entrevistas ou palestras, não lembro bem, mas ele é fantástico! A
mediunidade vem com cada um desde que nascemos. Em uns mais desenvolvida que em
outros. O importante é saber direcioná-la para o bem de todos e de si próprio.
Por isso que se diz que mediunidade não tem religião.
Araci
Silva – Santa Catarina (comentário em
www.espiritbook.com.br , onde a coluna foi reproduzida).
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
OPINIÃO - ANO XX - Nº 215 - JAN/FEV 2014
2014
– Ano do Fórum no CCEPA
Abertas inscrições
para o
VI Fórum do Livre
Pensar Espírita
Desafios
Para o Centro Cultural Espírita de Porto
Alegre – CCEPA – o ano de 2014 começa com um importante desafio: organizar o VI Fórum do Livre-Pensar Espírita,
evento oficial da Associação Brasileira de Delegados e Amigos da Confederação
Espírita Pan-Americana, que acontecerá de 5 a 7 de setembro, com a temática
central: “O Espiritismo e os desafios do
Século XXI”.
A decisão tomada após reunião do presidente
da CEPABrasil, Homero Ward da Rosa,
com os dirigentes do CCEPA, envolverá, segundo o presidente da tradicional casa
espírita porto-alegrense, Milton Medran
Moreira, a participação de todos os colaboradores da instituição, sob a
coordenação de Salomão J. Benchaya, que
presidirá a Comissão Organizadora. “A temática nos é particularmente grata” –
disse Medran ao assumir seu segundo mandato como presidente do CCEPA (veja no
noticiário da pag.3), - “porque nesta Casa e no segmento espírita a que estamos
vinculados, o espiritismo prioriza a constante adequação aos desafios de um
mundo em transformação, mediante o diálogo com todas as áreas do pensamento e
oferecendo ao debate sua visão humanista/espiritualista”.
Temas
contemporâneos
A Comissão Organizadora do VI Fórum do
Livre-Pensar Espírita já está elaborando a programação, a partir da
disponibilidade de pensadores espíritas comprometidos com a temática central do
evento. Temas de diferentes áreas do conhecimento deverão ser abordados por
especialistas, em conferências e mesas redondas, em formato que permita a ativa
participação do auditório. Os principais desafios da contemporaneidade devem
ser enfocados a partir da visão filosófica e social do espiritismo, numa
perspectiva progressista e livre-pensadora.
Vagas
limitadas
Os Fóruns do Livre-Pensar promovidos pela
CEPABrasil, diferentemente dos Encontros Nacionais, têm caráter regional. Assim
mesmo, são inteiramente abertos a interessados de todo o Brasil e mesmo do
Exterior, especialmente aos Dirigentes, Delegados e Amigos da CEPA. Todos serão
bem-vindos.
O VI
Fórum será realizado no auditório do CCEPA, com capacidade para aproximadamente
100 pessoas. As vagas serão, assim, limitadas ao espaço físico da Casa. As
inscrições já estão abertas ao valor de 30 reais, até o próximo 31/5. A partir
daí, se ainda existirem vagas, a inscrição passará para 40 reais, até 31/7.
Depois dessa data, vagas eventualmente subsistentes terão o valor de 50 reais.
Inclusive os expositores terão de fazer sua inscrição. Para garantir sua vaga,
faça já sua inscrição, via Internet, em http://cepabrasil.org.br/index.php/eventos/item/84-vi-forum-inscricao.
O discurso e a
prática
Se eu aliviar a dor
de uns poucos, toda a raça humana se sentirá melhor. Isto é o que eu posso
fazer, e representa mais do que discursos de paz. Albert Schweitzer
A passagem, no ano que acaba de entrar, do
50º aniversário do golpe militar de 1964, enseja algumas reflexões sobre os
tantos períodos históricos que se sucederam desde então.
Anos de chumbo com graves violações aos
direitos humanos. A corajosa rebeldia de alguns. O lento processo de
redemocratização. A anistia. Eleições. Uma nova Carta Magna. Após esta, e na
sua esteira, a conquista de modernos estatutos legais. Pouco a pouco,
consolidaram-se, no plano legal, avanços significativos como os de proteção às
crianças, às mulheres, aos idosos, aos consumidores, às minorias sexuais e aos
segmentos étnicos marginalizados. Estatutos legais que, mais do que criar
direitos, implantaram uma cultura nova, removendo do seio da sociedade,
conceitos e práticas arrogantes e discriminatórios, antes enraizados na alma
coletiva do povo e, inconscientemente, aceitos por segmentos prejudicados. A
lei tem também essa função, a de modificar hábitos. Veja-se, a propósito, o que
está acontecendo, agora mesmo, com o processo de conscientização social acerca
da relação entre ingestão de bebidas alcoólicas e direção de veículo automotor.
Exemplo patente de que a lei pode modificar conceitos culturais e práticas por
tanto tempo toleradas e até estimuladas.
Legislações mais justas, mais consentâneas
com a lei natural – aquela que “está gravada na consciência” e indica “o que
devemos fazer ou deixar de fazer”, segundo O Livro dos Espíritos – são
indicativos da Lei do Progresso e atestam o aprimoramento moral de um povo.
Mas a lei não basta. Às vezes, ela não passa
de mera formalização do discurso, expressão demagógica de legisladores ou de
governantes oportunistas e populistas. A lei só será inteiramente eficaz
quando, mais do que iniciativa do legislador sancionada pelo administrador,
represente desejo íntimo de cumprimento de seus destinatários. Aí ela passará a
ser efetivo comando moral que independerá de coercitividade e prescindirá de
efeito punitivo. Direito e moral, nesse estágio, se irmanam e se harmonizam.
Tornam-se sinônimos.
Mesmo reconhecendo-se os avanços sociais e
políticos das últimas décadas, nossas práticas – as dos governantes e
governados – ainda giram muito mais em torno do discurso do que da efetiva
ação. O bem, aquele realmente desinteressado e inspirado no amor sincero ao
próximo e à coletividade como um todo, ainda está a pedir passagem, mesmo no
seio de povos ditos civilizados e protegidos por sistemas democráticos,
teoricamente direcionados ao bem comum.
Um
dia, cansados do discurso vazio e pouco produtivo, lhe daremos guarida como
instrumento e meta do verdadeiro progresso. É a lei.
A lei só será eficaz quando represente o
desejo íntimo de seus destinatários.
O médium católico
Muitos espíritas me escreveram,
entusiasmados, convidando-me a assistir à entrevista da comunicadora Marília
Gabriela com o jovem médium carioca Pedro Siqueira. O Brasil está “assim” de
médiuns! A maioria deles se qualifica como espíritas ou umbandistas. Mas,
Siqueira faz questão de marcar sua identidade católica, apostólica romana. Pelo
que pude ver do vídeo no Youtube - http://youtu.be/oUNvKH5Waws
-, ele faz jus a todos esses adjetivos que autenticam a fidelidade à Igreja
Romana. Diferentemente da maioria dos sedizentes católicos, ele pode rezar o
“Creio em Deus Pai” com total coerência. Crê na Santíssima Trindade, na
fecundação de Maria, sempre virgem, pelo Espírito Santo, na ressurreição da
carne, no juízo final, na vida eterna (no céu ou no inferno), amém. Crê,
sobretudo, na “comunhão dos santos”, uma coisa meio parecida com mediunidade,
assim denominada no vocabulário romano.
Anjos,
santos e demônios
Entretanto, apesar de suas crenças, tão
fortes (na entrevista, diz que sua mulher ainda tem mais fé do que ele), Pedro
Siqueira é, genuinamente, o que nós podemos chamar de um médium. Afinal,
ninguém tem culpa por nascer com essa faculdade. Quando ela aparece na vida de alguém, com a
intensidade como ocorreu ao Pedro, não dá para segurar. Na vida dele o fenômeno
eclodiu desde muito criancinha. Um “anjo da guarda” com ele brincava e o
afastava, com conselhos e ações físicas, de todos os perigos. Santos lhe
apareciam e lhe aparecem a todo momento. Maria Santíssima também. E tem horas
que demônios o atormentam.
Se Pedro tivesse nascido numa família laica,
ou espírita, ou umbandista, sua mediunidade teria sido tratada de forma
diferente. A família procuraria um psicólogo que o ajudaria a administrar o
fenômeno, ou o levaria a um centro espírita, a um terreiro, para desenvolver a faculdade.
O
natural e o sobrenatural
Acontece que o entrevistado de Marília
Gabriela nasceu em um lar católico. Aprendeu a rezar o terço desde pequeno.
Daquele jeito tradicional, mesmo. Dez ave-marias, um Glória ao Pai, mais dez
ave-marias, e, assim por diante. A oração, a gente sabe, predispõe o médium à
comunicação com outras dimensões. E como
a casa do Pai tem muitas moradas, é natural que quem reza numa Igreja tenha
percepções e vivências compatíveis com suas crenças. Um espírito protetor será
um querubim ou um serafim. Uma mulher de pele alva e véu na cabeça só pode ser
a mãe de Jesus. Espíritos – isso que, para nós nada mais é do que gente,
vivendo, agora, em outras dimensões – passam a ser santos, anjos ou demônios. O
contato com eles se revestirá da sobrenaturalidade na qual a religião
aprisionou um dos fenômenos mais naturais da vida: a comunicação entre seres
que se afinizam ou que têm questões a serem compartilhadas ou dirimidas.
Fé e mediunidade
Confesso que a mim não entusiasmou muito a
revelação de um fenômeno genuinamente mediúnico num ambiente católico. Eles
sempre ocorreram e nunca foram capazes de mudar as concepções retrógradas da
teologia frente à vida. O mais das vezes só serviram para aprofundar as
divergências entre religião e espiritismo, entre fé e razão. A fé não contribui
para a administração natural do fenômeno da mediunidade. Sacralizando-a e
sobrenaturalizando-a, os sistemas de crença terminam por descaracterizá-la. Fé
e mediunidade, decididamente, não se compatibilizam.
2014 – Ano do
Centenário de Herculano
O ano que começa assinala o centenário de
nascimento de José Herculano Pires,
um dos mais fecundos pensadores da história do espiritismo. Para marcar o
início do Ano de Herculano, CCEPA Opinião publica uma pequena
biografia e uma crônica, escritas por Wilson
Garcia, escritor e jornalista, conhecedor profundo da obra do poeta,
filósofo e escritor “que se foi” naquele 9 de março de 1979, mas “nunca
partiu”.
J.
Herculano Pires
WGarcia - Recife,
PE

E como Kardec, nasceu duas vezes numa só
existência. A primeira tem data: 25 de setembro de 1914; a segunda está
registrada na maternidade do mundo: foi quando conheceu a filosofia espírita.
Deu-se a ela, como Kardec no-la deu. Este a construiu, aquele a explicou.
Kardec nasceu com O Livro dos Espíritos e
viveu quase quinze anos totalmente voltado à obra. Herculano, nascido das
entranhas do Espiritismo já um pouco caboclo, viveu quase cinquenta anos
tentando compreendê-lo para explicá-lo. Mas precisou mais; em momentos
cruciais, desceu da cátedra para defendê-lo sob a consciência do compromisso
com o colo materno.
Bastaram quinze anos a Kardec para deixar uma
obra que subverte culturas, ideologias, valores. A Herculano, cinquenta anos
não foram suficientes para explicar essa obra, mas bastaram para deixá-la
conceitualmente muito, muito mais clara. Ambos partiram de repente, próximos de
completarem sessenta e cinco anos de idade.
Herculano casou-se no plano material com Dona
Virgínia Ferraz, mas tinha certeza que nascera comprometido com a esposa de um
outro momento cósmico. Com o apoio e o olhar cioso dela, construiu uma obra que
não se limitou ao campo doutrinário, porque se espargiu para além dos
horizontes e levou a que mentalidades outras, abertas e surpreendidas como
Mário Graciotti, perguntassem: “De que distância, de que regiões, de que épocas
virá esse espírito, que se instalou na engrenagem somática de um dos mais
curiosos fenômenos intelectuais do Brasil nascente, o poeta, o jornalista, o
escritor, filósofo Herculano Pires?”
Partiu em nove de março de mil novecentos e
setenta e nove, assim, súbito, como um raio que corta o espaço e se funde com
os astros.
Crônica
do centenário
WGarcia - Recife,
PE
Nós precisamos, é bom reconhecer. Nós
precisamos de pessoas com lucidez. Não apenas lucidez, mas lucidez maior que
nossa própria. Nós precisamos de homens que sejam capazes de descortinar
horizontes, aqueles mesmos horizontes que não alcançamos apesar dos esforços,
dos anseios, dos desejos.
Nós precisamos da autoridade, também é bom reconhecer.
Nós precisamos da autoridade natural, que naturalmente se coloca e naturalmente
se faz reconhecer. Nós precisamos de homens capazes de liderar com o pleno
conhecimento da liberdade que permeia a experiência humana num planeta repleto
de conflitos.
Nós precisamos, nunca será demais reconhecer.
Nós precisamos de pessoas de bom-senso. Não apenas de bom-senso, mas daquele
bom-senso que nos toca de imediato e nos leva a refletir se o nosso bom-senso é
bom. Nós precisamos de homens que saibam tocar no fio de Ariadne e segui-lo,
medida por medida, até o portal do saber.
Nós precisamos da coragem, indiscutivelmente.
Nós precisamos da coragem que nos conduza ao rompimento dos diques erguidos
pela mentira. Nós precisamos de homens corajosos que possam demonstrar a força
que nos falta e lhes sobra na condução da jornada de libertação de mentes e
corações ansiosos pela vitória.
Nós precisamos dos sonhos. Nós precisamos de
pessoas que sonhem o nosso sonho, o sonho que nos alimenta as noites bem
dormidas e os dias descortinados. Nós precisamos de homens que reconhecem o
valor da esperança na formação do espírito que caminha sobre as águas de um
mundo já bastante líquido.
Nós...
Nós precisamos do Herculano Pires que se foi
e nunca partiu. Nós precisamos daquele homem que flutua nas páginas impressas
de brochuras e encadernações, que escorre num farfalhar sereno sobre pedras e
leitos arenosos, a nos indicar o ponto de luz que além ilumina e aquece o ser
inquieto, multiexistencial, em experiências contínuas.
Nós (finalmente?) precisamos da certeza. Não
da quase certeza suspensa no arame do equilibrista, ameaçada, tensa. Nós
precisamos da certeza do ser imortal que sussurra como leve sopro nos ouvidos
do homem a comunicar-lhe boas novas, novas e boas certezas sem negar a sua
assinatura.
Nós precisamos, e como, de Herculano Pires.
Medran e Eloá
reeleitos no CCEPA
Reeleitos em Assembleia Geral ordinária,
realizada no último mês de dezembro, Milton
Rubens Medran Moreira e Eloá
Popoviche Bittencourt assumiram, dia 2 de janeiro, seu segundo mandato como
presidente e vice, respectivamente, do Centro Cultural Espírita de Porto
Alegre.
Ao iniciar a nova gestão, Medran concitou
seus companheiros de Diretoria Administrativa a seguirem escrevendo, com a mesma
disposição e com o mesmo entusiasmo, a história progressista e sempre pioneira
da antiga Sociedade Espírita Luz e Caridade que, hoje, sob a denominação de
Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, se constitui numa referência mundial
do espiritismo progressista e livre-pensador, inspirado em Kardec. O presidente
reeleito lembrou do compromisso assumido pelo CCEPA para sediar, em setembro
próximo, o VI Fórum do Livre-Pensar Espírita, evento que exigirá o concurso de
todos os colaboradores da instituição e reafirmará os ideais humanistas e
progressistas do segmento a que o CCEPA está vinculado.
Todos os titulares da anterior Direção
seguirão nos mesmos postos na Diretoria Administrativa do biênio 2014/2015 que
ficou assim constituída:
Presidente: Milton Rubens Medran Moreira; Vice-presidente: Eloá Popoviche Bittencourt; Secretário: Rui Paulo Nazário de Oliveira; Tesoureira: Marta Samá; Departamento de Estudos Espíritas e Eventos Culturais: Salomão Jacob Benchaya; Departamento
Social: Sílvia Pinto Moreira. Biblioteca
e Livraria: Tereza Samá.
Departamento de Ação Social: Leda Beier.
Com a assessoria especial de Maurice
Herbert Jones, o presidente Medran acumula o Departamento de Comunicação
Social, responsável pelo jornal CCEPA Opinião.
O Conselho Fiscal, também eleito pela
Assembleia Geral, está constituído pelos seguintes associados do CCEPA: Magnólia da Rosa, Maurice Herbert Jones e Ana
Heloides de Oliveira Cony. Suplentes Ubirajara
Fauth Xavier e Victor Emannuel
Christofari.
Intercâmbio
CCEPA/Amor e Caridade, de Osório-RS
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Jerri Almeida e Milton Medran |
No último dia 9 de dezembro, o presidente do
CCEPA, Milton Medran, esteve na
cidade de Osório/RS, onde, a convite de Jerri
Almeida, presidente da tradicional Sociedade Espírita Amor e Caridade,
proferiu palestra sobre o tema “Perda de Entes Queridos”, a partir dos
conceitos filosóficos espíritas acerca da vida, da morte, do mundo espiritual e
da reencarnação. A palestra do presidente do CCEPA encerrou as atividades
comemorativas do 50º aniversário daquela instituição espírita da região litorânea
gaúcha.
O professor Jerri, estudioso de aspectos
filosóficos do espiritismo (mantém na Internet o blog http://www.jerrialmeida.blogspot.com.br/, com a temática “Diálogos
Filosóficos), tem sido, igualmente, convidado, frequentemente, para proferir
palestras no CCEPA. É desejo de ambas as instituições aprofundar o intercâmbio
de atividades. Oportunamente, Salomão
Jacob Benchaya também deverá falar naquela casa espírita osoriense.
No próximo
dia 28 de março, a S.E. Amor e Caridade irá promover um Seminário para discutir com seus colaboradores “O
Estudo do Espiritismo no Cenário Contemporâneo”. No evento, será abordada
também a história do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita – ESDE -. Na
oportunidade, Aureci Figueiredo Martins
que, por ocasião do lançamento da Campanha do Estudo Sistematizado, na FERGS,
gestões de Maurice Herbert Jones, e Salomão Benchaya, integrava o grupo
diretivo da Federativa gaúcha onde nasceu a Campanha, falará sobre as origens e
desenvolvimento do ESDE. Também será expositor do Seminário o escritor espírita
Vinícius Lousada.
As atividades da S. E. Amor e Caridade podem
ser acompanhadas no site http://seacosorio.wordpress.com/
ou https://www.facebook.com/pages/Sociedade-Esp%C3%ADrita-Amor-e-Caridade/538185329549077
Opinião e Verdade
Meus parabéns
pelo editorial "Opinião e Verdade". Para os membros do Conselho
Editorial do
jornal Opinião quero manifestar que muito apreciei sua serena superioridade.
Abraços.
Roberto Rufo
- ICKS/Santos.
Jesus mitológico o e
Jesus histórico.
Milton,
quiero pedirte un favor: he leído el artículo de Daniel Torres sobre Jesús, y
me gustaría publicarlo en el próximo boletín de AIPE, ¿me podrías enviar el
original en castellano?
Por cierto,
me gusta mucho leer Opinião, por tus artículos, pero por sobre todo por la
visión subjetiva que acompaña el análisis de cada concepto vertido.
Nieves Granero
– Valencia – Espanha.
Fundamentals of Spiritism
Feliz año nuevo!
Estoy muy contenta de que el maravilloso libro de Jon Aizpúrua “Los Fundamentos
Del Espiritismo” está ahora disponible para leer em inglês.
Con amor
fraternal a todos,
Yvonne Crespo Limoges
-Spiritist Society of Florida -St. Petersburg, U.S.A.
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